Cidade na Nova Zelândia oferece imersão na cultura maori com esculturas, músicas e danças

A 451 quilômetros de Wellington, região de Rotorua exalta tradições do povo nativo do país em parques, performances e esculturas em madeira

O país do bungee jump, dos esportes radicais e do time de rugby All Blacks: é assim que, por vezes, a Nova Zelândia é conhecida pelo mundo. Mas as duas ilhas localizadas sobre o “Anel de Fogo do Pacífico” - e uma imensa quantidade de vulcões – têm muito mais a oferecer e podem proporcionar uma imersão à cultura tribal e costumes do século XVII.
 
A 451 km da capital, Wellington, está Rotorua, onde as tradições do povo nativo maori são exaltadas e cultivadas nos parques, performances e esculturas em madeira.
 
Diferente de outros processos de colonização, na Nova Zelândia os maoris foram resistentes a ponto de evitarem uma dominação externa e a consequente dizimação das tribos. As batalhas travadas entre nativos e imigrantes britânicos culminaram no Tratado de Waitangi, que garantiu mesmos direitos para maoris e colonos. De acordo com dados do departamento nacional de estatística da Nova Zelândia, em 2010 os maoris formavam 15% da população.
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Rotorua possui 65 mil habitantes, dos quais mais de 33% são maoris. Não à toa, ruas, pontos turísticos e cumprimentos aos turistas são feitos na língua maori.
Parque Te Puia
O parque Te Puia, por exemplo, com 60 hectares no Whakarewarewa Geothermal Valley, é considerado um dos principais centros culturais maoris de Rotorua. É lá onde, desde a década de 1920, membros de diversas tribos da Nova Zelândia têm acesso a aulas de artesanatos tradicionais do povo nativo, como esculturas em madeira e tecelagem. O NZ Maori Arts & Crafts foi o primeiro centro de preservação da arte maori da Nova Zelândia. Quem visita o parque pode acompanhar de perto o processo de produção de artefatos característicos das tribos.